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Escalada nas Gargantas do Tarn, de la Jonte e de la Dourbie

Situadas no sul de França, é uma das zonas mais bonitas do país onde se pode praticar este desporto, com opções para todos os gostos e épocas do ano.

Neste artigo, encontrará informações interessantes e (esperamos) super úteis para preparar a sua viagem de escalada nas míticas Gargantas do Tarn, de la Jonte e de la Dourbie. 

Para satisfazer a sua curiosidade sobre a razão pela qual vale a pena visitar este paraíso, descrevemos a geografia que rodeia estas gargantas, as caraterísticas da rocha e a melhor época para escalar.

Para o ajudar a escolher o sector que melhor se adapta às suas necessidades e possibilidades (e às dos seus parceiros de escalada, claro!), falamos-lhe um pouco dos sectores e da escalada. E um grande conselho para comunicar com os habitantes locais 😉 

E como há outras necessidades humanas importantes além da escalada, damos-lhe informações sobre onde dormir e comer, e outras actividades possíveis.

Boa leitura! 

A viagem de descoberta destas gargantas começa lentamente, como se as paredes quisessem que nos déssemos tempo para preparar o corpo e a mente antes do primeiro encontro.

Chega-se a elas através de um caminho sinuoso, que serpenteia ao longo do rio e lentamente nos vai adentrando na floresta que as guarda. Quando finalmente as temos à nossa frente, a primeira impressão é sempre inesquecível… quase como se nos faltassem olhos para admirar tanta beleza. As paredes vão até onde a vista se perde; com os tons brancos-cinzas-laranjas característicos da dolomita decorados com os azuis e violetas dos vestígios de manganês, com uma porosidade que lhe dá uma textura perfeita, com todas as formas e espaços possíveis que tornam a escalada neste lugar um deleite para todos os sentidos…

CONTEXTO GEOGRÁFICO

Localizam-se no centro-sul da França, dentro dos departamentos de Aveyron e Lozère, que têm a particularidade de ser o departamento menos povoado da França, mas compensa essa falta de habitantes com excesso de natureza (bom negócio, hein?). A beleza natural que rodeia as gargantas está protegida dentro de duas grandes áreas: Parc naturel régional des Grands Causses e Parc national des Cévennes.

Trata-se de três rios diferentes cujas gargantas representam três setores de escalada bem identificados, sendo o Tarn o rio principal e a Jonte e a Dourbie afluentes do mesmo. E ao redor dessas gargantas se estendem os Causses, que são planaltos de calcário que se elevam a uma altitude média de 900-1000 m.s.n.m. e são limitados por essas gargantas. Dentro da zona, os Causses mais importantes são o Méjean, o Sauveterre, o Noir e o Larzac; existindo também outros secundários.

TIPO DE ROCHA

 O dado “nerd” que ajuda a entender a beleza desta rocha sobre a qual escalamos, é que se trata da dolomita. Pertence ao grupo de rochas calcárias, mas em sua composição parte do carbonato de cálcio (característico da pedra calcária) foi substituído por carbonato de cálcio e magnésio. A água ao longo dos séculos foi moldando as paredes, conferindo-lhes uma morfologia muito característica, pelo que os estilos de escalada podem ser muito variados:

  • Algumas paredes muito verticais, que ao olharmos de baixo para cima ficamos pensando: mas onde estão as agarras? E depois, ao escalá-las, vamos descobrindo furinhos, regletes e micro-pés que nos permitem desfrutar de uma escalada mais técnica.   
  • Há outras paredes com extra-prumo repletas de buracos para satisfazer as necessidades de quem prefere uma escalada mais física e de força.
  • Há fissuras, algumas muito longas que deram origem a vias “míticas”, há diedros, há tetos, saliências, travessias, chaminés, agulhas, arestas, há grutas!! Enfim… temos tudo o que precisamos para ser felizes escalando 😁

ÉPOCAS E CLIMA

Com três gargantas diferentes, cerca de 20 setores (e muitos mais sub-setores), e aproximadamente umas 2000 vias, poderíamos dizer que aqui se pode escalar o ano todo (ou quase…). Talvez o período a evitar seja a metade do outono, de meados de outubro até o final de novembro, que é quando geralmente chove muito na região. Pode acontecer também na primavera, de abril até o início de maio, mas nessa época é mais variável. 

  • INVERNO: Entre novembro e fevereiro as temperaturas podem ser muito frias, mas nos dias de bom sol é possível escalar nos setores com exposição sul. A maioria se encontra nas gargantas da Jonte e da Dourbie.
  • OUTONO E PRIMAVERA: São as estações ideais para escalar, e aqui praticamente podemos escalar nas três gargantas, escolhendo bem os horários.
  • VERÃO: É muito difícil escalar nos setores com exposição sul, a menos que não sejamos dessas pessoas super motivadas que se levantam às 6 da manhã para dar umas pegas. Senão, para o verão, as gargantas do Tarn são a melhor opção. Há muitos setores com exposição leste, que ficam na sombra por volta das 14h. Para os dias de muito calor, basta tomar um bom banho nas águas frescas do Tarn ou da Dourbie (entre 15-18°C) antes da escalada, depois, ou por que não ambas as opções.

COMO COMUNICAR COM A POPULAÇÃO LOCAL?

Se já escalou na França anteriormente, talvez ja experimentou dificuldades para se comunicar com as pessoas locais. Sabemos que na França, em geral, eles têm muito carinho pela sua própria língua e, portanto, menos tendência a se comunicar em outros idiomas… 😝 Para encurtar essa distância, ter à mão na sua mochila uma cópia de blablaCLIMB poderia te ajudar a se conectar com as pessoas da área, poder perguntar como chegar a aquele setor mais escondido ou receber dicas sobre a melhor maneira de passar o crux daquele projeto que não te deixa dormir.

SOBRE OS SECTORES (MATERIAL E APROXIMAÇÕES)

 Para explicá-lo de uma forma global, duas das gargantas são majoritariamente vias de uma enfiada (gargantas do Tarn e da Dourbie) e uma é principalmente vias de múltiplas enfiadas (gargantas da Jonte). Embora existam exceções em ambos os casos, ou seja, há setores de uma enfiada na Jonte, e vias de várias enfiadas Tarn e na Dourbie.

Para as vias de uma enfiada, com uma corda de 80 metros poderíamos escalar uma boa parte, mas há exceções de vias de 50 metros ou mais. Nesses casos, podemos optar por uma corda de 100 metros, ou realizar a manobra de descida em várias etapas (as vias de mais de 40 metros na sua maioria têm 2 ou mais paradas). Sempre verifique o nó no final da corda.

O número de fitas será muito variável em função do comprimento da via, mas como regra geral 15 fitas são suficientes para fazer o primeiro trecho, e até 25 fitas se quisermos experimentar as vias completas.

As aproximações são muito variáveis, mas em geral no Tarn costumam ser curtas, desde inexistentes até 10 minutos, com algumas exceções de até meia hora. Na Dourbie há três setores principais, Boffi com uma aproximação de 35-40 minutos, Laumet de menos de 10, e em Cantobre é variável conforme o setor, mas são majoritariamente curtas (aproximadamente 15 minutos).

As vias de múltiplas enfiadas tem “poucas” enfiadas, 4 ou 5 em média e até 7 no máximo, o que nos permite fazer duas ou mais em uma jornada se tivermos energia e vontade. Desenvolvem-se entre 100-120 metros na sua maioria, com um máximo de 150 metros (que inclui desenvolvimento horizontal). Para os rapéis, uma corda dupla de 60 metros nos dá acesso a tudo, e um jogo de 15 fitas. As aproximações são um pouco mais longas em relação às outras gargantas, na Jonte é preciso caminhar cerca de 15-20 minutos para a maioria das vias, com algumas exceções de até 30.

SOBRE A ESCALADA (ESCOLHER O NOSSO SECTOR)

 Como dissemos anteriormente, a escalada nessas três gargantas é muito variável e há para satisfazer todos os gostos, adaptando-se ao nosso grupo de escalada e ao nosso tempo disponível. Para as vias de uma enfiada:

  • Todos os graus, aproximação curta: Há setores ideais para grupos mistos (ou seja, pessoas que escalam em 4 e pessoas que escalam em 7 ou mais) e de fácil acesso, como por exemplo “La muse”, “Foetus”, “Des que fas aqui” no Tarn, ou “Laumet” na Dourbie. Logicamente, por suas características de serem acessíveis e completas, costumam ser muito frequentadas.
  • Todos os graus, aproximação média/longa: Para grupos mistos que preferem ganhar em solidão caminhando um pouco mais, os melhores setores são “Little brothers” no Tarn, “Le révérend” na Jonte, ou “Le boffi” na Dourbie.
  • Sexto grau: Para aqueles que se movem com conforto dentro do sexto grau, “Noir désir”, “Vallon/Trésor du zebre” ou “Club house” no Tarn, ou “La vénus de Millau” e “Les couennes a didos” na Jonte.
  • Sétimo grau e mais: E para aqueles que escalam a partir do 7, as gargantas do Tarn têm muito a oferecer. Destacando-se por sua beleza todos os setores do Cirque des baumes e Baumes hautes (em particular o setor “Oasif” neste último).

Dentro das vias de múltiplas enfiadas também há opções para todos os níveis. A ter em conta que para para chegar até elas é preciso caminhar pelo menos 15 minutos.

  • No Tarn: As opções são poucas, mas excelentes, como as vias de Roc Aiguille onde há duas muito bonitas para quem está começando nesta prática (“Iseki” e “Youna”), ou a belíssima “Sublime faiblesse” no setor “Fadarelles”, mais indicada para quem escala confortavelmente no nível 6.
  • Na Jonte, para níveis iniciais: Para quem escala em 4-5 há algumas vias lindas, que já se transformaram em grandes clássicos. Por exemplo, “Le révérend”, “Pégase”, “Zébulon”, “Le bitard” ou “Le jardin enchanté”.
  • Na Jonte, do sexto grau em diante: Para quem escala até o sexto grau, alguns dos grandes clássicos são “Les femmes et les grimpeurs d’abord”, “Biotone”, “L’arete ouest” ou “La diagonale du gogol”. Para quem escala em 7 ou mais, as opções se multiplicam…

MENÇÃO ESPECIAL: RUNOUTS

A escalada nesta zona, na Jonte e no Tarn em particular, virou famosa por ter vias expostas, o que acreditamos ser um conceito bastante subjetivo e que depende da própria percepção e experiência. Normalmente nos graus de 4 e 5 o equipamento é abundante, os afastamentos começam a partir do sexto grau, mas sobretudo em trechos da via onde a passagem não é tão difícil. Como regra geral, os grampos costumam estar mais próximos no início da via, e à medida que subimos vão se afastando mais, mas quase sempre temos uma boa pega para poder clipar, e quando é necessário escalar 2 metros ou mais para atingir o próximo grampo, costumam ser trechos acessíveis. Isso é válido sobretudo para as vias do Tarn.

Nos multilargos da Jonte pode ser mais comum encontrar afastamentos de 3 metros ou mais, mas responde ao mesmo princípio, são trechos acessíveis das vias.

Então, animem-se para fortalecer essa capacidade mental e venham conhecer este paraíso da escalada que vocês não vão se arrepender 💪

**BÓNUS-CLIMB** ESCALADA DE BOULDER E PSICOBLOC

Nunca nos cansaremos de dizer que as possibilidades de escalada neste canto de França são IN-FI-NI-TAS!!! Se estiver interessado nestas variantes de escalada, o Clube OUEST CAUSSE publicou um pequeno croquis com alguns setores nas gargantas da Jonte onde pode praticar boulder e, no verão, psicobloc; uma excelente ideia para se refrescar nos dias mais quentes. Pode ser adquirido na mesma loja na pequena vila de Le Rozier onde os outros croquis estão disponíveis.

HOSPEDAGEM/SERVIÇOS

A escolha do lugar para se hospedar vai depender de onde quisermos escalar.

  • Gargantas de la Dourbie: a opção mais confortável é a cidade de Millau. Há uma grande oferta de campings e outros tipos de alojamentos para quem deseja mais conforto, e todos os serviços nas proximidades. Desde a zona de campings de Millau estamos a 10 minutos de carro do primeiro setor na Dourbie, e as outras gargantas não ficam tão longe. Para a Jonte são 25 minutos, e para os primeiros setores do Tarn 40.
  • Gargantas de la Jonte: o ideal é a vila de Le Rozier, de onde estamos a menos de 5 minutos de carro das primeiras vias. Aqui vamos encontrar muitas opções de camping, e alguns hotéis ou alojamentos particulares. Durante a temporada turística (de junho até meados de setembro) há um pequeno supermercado onde se pode abastecer, e uma grande oferta de bares e restaurantes. Além disso, de lá estamos a 10 minutos a pé do primeiro setor do Tarn, e 20 minutos de carro de onde começam os outros.
  • Gargantas do Tarn: o mais prático é a vila de Les Vignes, com campings, hotéis e um pequeno supermercado. Daqui, pode-se acessar caminhando ao primeiro setor, ou em poucos minutos de carro estamos nos seguintes.

Para comprar os guias de escalada (sim, sim… os guias no plural, cada garganta tem o seu) a opção mais confortável é a loja de tabacos de Le Rozier, ou o escritório de turismo de Millau. O preço é de 22 euros na data de publicação deste artigo (outubro de 2024).

OUTRAS ACTIVIDADES

Se vocês são das pessoas que gostam de realizar atividades diferentes além da escalada, enquanto gostam da natureza e do ar livre, este é o lugar perfeito! A oferta é muito ampla e variada, também adaptada a todos os gostos e orçamentos: voos de parapente ou asa delta, salto pendular, espeleologia, canyoning, via ferrata, slackline, bicicleta todo terreno, caminhadas, caiaque nos rios…

 Além das visitas a certos pontos panorâmicos que nos oferecem outra perspectiva da maravilha desta paisagem, como o Point Sublime ou Roc des Hourtous.

Ou visitar alguns dos encantadores vilarejos nas gargantas, como Saint Chely du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (gargantas do Tarn) Meyrueis na Jonte; Cantobre e Nant na Dourbie.

A visita a qualquer um dos Causses é uma aventura em si mesma, permitindo-nos com poucos minutos de percurso acessar um ambiente completamente diferente, aberto, com vistas que se perdem no horizonte e edifícios que parecem vir de outra época.

E nos meses de verão, em várias das aldeias, há festas, animações, mercados e muitas opções gastronômicas para se divertir um pouco depois de um intenso dia de escalada.

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Klettern in den Gorges du Tarn, de la Jonte und de la Dourbie

Im Süden Frankreichs gelegen, ist es einer der schönsten Orte des Landes, an dem man diesen Sport ausüben kann, mit Möglichkeiten für jeden Geschmack und jede Jahreszeit.

In diesem Artikel finden Sie interessante und (wie wir hoffen) sehr nützliche Informationen zur Vorbereitung Ihrer Klettertour in den mythischen Gorges du Tarn, de la Jonte und de la Dourbie. 

Um Ihre Neugierde zu befriedigen, warum sich ein Besuch in diesem Paradies lohnt, haben wir die Geografie dieser Schluchten, die Eigenschaften des Felsens und die beste Jahreszeit zum Klettern beschrieben.

Um Ihnen die Wahl des Ortes zu erleichtern, der am besten zu Ihren Bedürfnissen und Möglichkeiten passt (und natürlich zu denen Ihrer Kletterpartner!), erzählen wir Ihnen etwas über die Sektoren und das Klettern. Und ein super Tipp für die Kommunikation mit den Einheimischen 😉 

Und da es neben dem Klettern noch andere wichtige menschliche Bedürfnisse gibt, geben wir dir Informationen darüber, wo du schlafen und essen kannst, und über andere Aktivitäten.

Viel Spaß beim Lesen!   

Die Reise zur Entdeckung dieser Schluchten beginnt langsam, als wollten die Wände, dass wir uns die Zeit nehmen, unseren Körper und Geist vor der ersten Begegnung vorzubereiten.

Man erreicht sie über einen gewundenen Weg, der sich entlang des Flusses schlängelt und allmählich in den Wald eindringt, der sie schützt. Wenn wir sie dann endlich vor uns haben, ist der erste Eindruck immer unvergesslich… fast so, als bräuchten wir größere Augen, um so viel Schönheit zu bewundern. Die Wände reichen so weit das Auge reicht; mit den für den Dolomit charakteristischen weiß-grau-orangen Farbtönen, verziert mit den Blau- und Violetttönen der Manganspuren, mit einer Porosität die ihnen eine perfekte Textur verleiht, mit all den möglichen Formen und Räumen, die das Klettern an diesem Ort zu einem Genuss für alle Sinne machen…

GEOGRAFISCHER KONTEXT

Die Schluchten befinden sich in Südfrankreich, in den Departements Aveyron und Lozère, dem am dünnsten besiedelten Departement Frankreichs, das diesen Mangel an Einwohnern jedoch durch ein Übermaß an Natur ausgleicht (ein gutes Geschäft, oder?). Die natürliche Schönheit, die die Schluchten umgibt, wird durch zwei große Gebiete geschützt: Parc naturel régional des Grands Causses und Parc national des Cévennes.

Es handelt sich um drei verschiedene Flüsse, deren Schluchten drei klar abgegrenzte Klettersektoren darstellen, wobei der Tarn der Hauptfluss ist und die Jonte und die Dourbie Nebenflüsse davon sind. Um diese Schluchten herum befinden sich die Causses, Kalksteinplateaus, die sich auf eine durchschnittliche Höhe von 900-1000 m ü.d.M. erheben und von diesen Schluchten begrenzt werden. Die wichtigsten in diesem Gebiet sind der Méjean, der Sauveterre, der Noir und der Larzac; daneben gibt es noch weitere Causses.

ART DES GESTEINS

Die „nerdige“ Tatsache, die hilft die Schönheit dieses Gesteins zu verstehen, ist dass es sich um Dolomit handelt. Er gehört zur Gruppe der Karbonatgesteine, aber in seiner Zusammensetzung ist ein Teil des Kalziumkarbonats durch Kalzium- und Magnesiumkarbonat ersetzt worden. Im Laufe der Jahrhunderte hat das Wasser die Wände geformt und ihnen eine sehr charakteristische Morphologie verliehen, weshalb die Kletterstile so unterschiedlich sein können:

  • Manche Wände sind sehr senkrecht; wenn wir sie von unten betrachten, denken wir vielleicht: „Aber wo sind die Griffe?“, und dann wenn wir sie klettern, entdecken wir die kleinen Löcher, die Leiste und die winzigen Füße, die uns eine technischere Kletterei ermöglichen.  
  • Es gibt andere Wände mit großen Überhängen voller Taschen, um die Bedürfnisse derjenigen zu befriedigen, die eine körperliche und kraftvolle Kletterei bevorzugen.
  • Es gibt Risse, von denen einige sehr lang sind und einige „mythische“ Routen geschaffen haben, es gibt Verschneidungen, es gibt Dächer, Vorsprüngen, Quergange, Kamine, Spitzen, Grate, es gibt Höhlen! Lange Rede, kurzer Sinn… wir haben alles, was wir brauchen, um beim Klettern glücklich zu sein 😁

JAHRESZEITEN UND WETTER

Mit drei verschiedenen Schluchten, etwa 20 Sektoren (und noch viel mehr Untersektoren) und ungefähr 2000 Routen kann man sagen, dass man hier das ganze Jahr über klettern kann (oder fast…). Vielleicht sollte man den Herbst, von Mitte Oktober bis Ende November meiden, denn dann regnet es in der Regel sehr viel in der Gegend. Auch im Frühjahr, von April bis Anfang Mai, kann es vorkommen, aber zu dieser Zeit ist es wechselhafter.  

  • WINTER: Zwischen November und Februar können die Temperaturen sehr kalt sein, aber an sonnigen Tagen ist es möglich, in den südexponierten Felsen zu klettern. Die meisten davon befinden sich in der Jonte- und Dourbieschlucht.
  • HERBST UND FRÜHLING: Dies sind die idealen Jahreszeiten zum Klettern, und hier kann man praktisch in allen drei Schluchten klettern, wenn man den richtigen Zeitpunkt wählt.
  • SOMMER: Es ist sehr schwierig, in den südexponierten Sektoren zu klettern, es sei denn, Sie gehören zu den super-motivierten sportlichen Kletterern, die den Wecker gerne um 6 Uhr morgens stellen. Ansonsten sind im Sommer die Tarn-Schluchten die beste Wahl. Dort gibt es viele Felsen mit Ostausrichtung, die gegen 14 Uhr in den Schatten gehen. Und für die sehr heißen Tage reicht ein Bad im kühlen Wasser des Tarn oder der Dourbie (zwischen 15-18°C) vor dem Klettern, danach oder warum nicht beides.

WIE KOMMUNIZIERT MAN MIT EINHEIMISCHEN?

Wenn Sie schon einmal in Frankreich geklettert sind, hatten Sie vielleicht Schwierigkeiten, sich mit den Einheimischen zu verständigen. Wir wissen, dass die Franzosen sehr an ihrer eigenen Sprache hängen und daher weniger geneigt sind, in anderen Sprachen zu kommunizieren… 😝 Um diese Kluft zu überbrücken, kann es hilfreich sein, eine Kopie von blablaCLIMB im Rucksack zu haben, um mit den Einheimischen in Kontakt zu treten, Fragen zu stellen, wie man zu diesem versteckten Sektor kommt, oder Ratschläge zu erhalten, wie man den Schlüsselstelle des Projekts am besten überwindet, der einen nachts wach hält.

ÜBER DIE SEKTOREN (ERFORDERLICHE AUSRÜSTUNG UND ZUSTIEGE)

Generell kann man sagen, dass zwei der Schluchten hauptsächlich Einseillängenrouten sind (Tarn und Dourbie) und eine hauptsächlich Mehrseillängenrouten (Jonte). Allerdings gibt es in beiden Fällen Ausnahmen, d. h. in der Jonte-Schlucht gibt es Einseillängenrouten und in der Tarn- und Dourbie-Schlucht Mehrseillängenrouten.

Bei den Einseillängenrouten können wir mit einem 80 m langen Seil einen Großteil der Routen klettern, aber es gibt auch einige Ausnahmen mit Routen, die 50 m oder länger sind. In diesen Fällen können wir ein 100-Meter-Seil wählen oder den Abstieg in mehreren Etappen machen (normalerweise haben Routen, die länger als 40 Meter sind, 2 oder mehr Standplätze). Überprüfen Sie immer den Knoten am Ende des Seils.

Die Anzahl der Expreßschlingen hängt von der Länge der Route ab, aber in der Regel reichen 15 für die erste Seillänge und bis zu 25, wenn Sie die gesamte Route klettern wollen.

Die Zustiege sind sehr unterschiedlich, aber im Allgemeinen sind sie in den Tarn-Schluchten eher kurz, von gar nicht vorhanden bis maximal 10 Minuten, mit einigen Ausnahmen von bis zu einer halben Stunde. In den Dourbie-Schluchten gibt es drei Hauptsektoren, Boffi mit einer Anfahrt von 35-40 Minuten, Laumet mit weniger als 10 Minuten, und in Cantobre variieren sie je nach Sektor, sind aber meist kurz (ca. 15 Minuten).

Mehrseillängenrouten sind Routen mit „wenigen“ Seillängen, im Durchschnitt 4 oder 5 und bis zu 7 Seillängen, so dass wir zwei oder mehr an einem Tag schaffen können, wenn wir motiviert sind. Die meisten Routen sind zwischen 100 und 120 Meter lang, maximal 150 Meter (einschließlich der horizontalen Entwicklung). Für die Abseilen, ein 60 Meter langes Doppelseil, das uns den Zugang zu allem ermöglicht, und ein Satz von 15 Expreßschlingen. Die Zustiege sind in den Jonteschluchten etwas länger, für die meisten Routen muss man 15-20 Minuten laufen, mit einigen Ausnahmen von bis zu 30 Minuten.

ÜBER DAS KLETTERN (AUSWAHL DES SEKTORS)

Wie bereits erwähnt, ist das Klettern in diesen drei Schluchten sehr abwechslungsreich und es gibt Möglichkeiten für jeden Geschmack, die sich an unsere Gruppe und die verfügbare Zeit anpassen. Für die Einseillängenrouten:

  • Alle Schwierigkeitsgrade, kurzer Zustieg: Es gibt Sektoren, die ideal für gemischte Gruppen (d.h. Leute, die 4 klettern und Leute, die 7 oder mehr klettern) und einen leichten Zugang sind, wie z.B. ‘La muse’, ‘Foetus’, ‘Des que fas aqui’ in den Tarn-Schluchten oder ‘Laumet’ in den Dourbie-Schluchten. Es ist logisch, dass sie aufgrund ihrer Zugänglichkeit und Vollständigkeit sehr beliebt sind.
  • Alle Schwierigkeitsgrade, mittlere/lange Zustieg: Für gemischte Gruppen, die es vorziehen, in der Einsamkeit ein wenig mehr zu wandern, sind die besten Sektoren die „Little brothers“ in den Tarn-Schluchten, „Le révérend“ in der Jonte oder „Le boffi“ in den Dourbie-Schluchten.
  • Sechster Grad: Für diejenigen, die bequem im sechsten Grad klettern können: „Noir désir“, „Vallon/Trésor du zebre“ oder „Club house“ in den Tarn-Schluchten oder „La vénus de Millau“ und „Les couennes a didos“ in den Jonte-Schluchten. 
  • Grad 7 und höher: Für Kletterer ab dem 7 Grad haben die Tarn-Schluchten viel zu bieten. Alle Sektoren des Cirque des Baumes und der Baumes Hautes (insbesondere der Sektor „Oasif“) sind für ihre Schönheit bekannt.

Innerhalb der Mehrseillängenrouten gibt es auch Routen für alle Schwierigkeitsgrade. Beachten Sie, dass alle Mehrseillängenrouten mindestens 15 Minuten Gehzeit erfordern.

  • Tarn-Schluchten: Es gibt nur wenige, aber sehr gute Möglichkeiten, wie z.B. die Roc Aiguille Spitze, wo es zwei sehr schöne Routen für Anfänger gibt (‘Iseki’ und ‘Youna’), oder die wunderbare ‘Sublime faiblesse’ im Sektor ‘Fadarelles’, die eher für diejenigen geeignet ist, die bequem in 6 klettern.
  • Jonte-Schluchten, für Anfänger: Für Kletterer im Schwierigkeitsgrad 4-5 gibt es einige tolle klassische Routen. Zum Beispiel ‘Le révérend’, ‘Pégase’, ‘Zébulon’, ‘Le bitard’, oder ‘Le jardin enchanté’.
  • Jonte-Schluchten, Grad 6 und höher: Zu den Klassikern gehören „Les femmes et les grimpeurs d’abord“, „Biotone“, „L’arete ouest“ oder „La diagonale du gogol“. Für diejenigen, die in 7 und mehr klettern, vervielfachen sich die Möglichkeiten…

BESONDERE ERWÄHNUNG: RUNOUTS

Das Klettern in diesem Gebiet, insbesondere in der Jonte- und der Tarn-Schlucht, ist für seine Routen mit wenigen Haken berühmt geworden, was unserer Meinung nach ein eher subjektiver Begriff ist und von der eigenen Wahrnehmung und Erfahrung abhängt.

Normalerweise sind die Routen im 4. bis 5. Schwierigkeitsgrad reichlich mit Haken versehen, ab dem 6. Schwierigkeitsgrad gibt es Auslaufzonen, aber hauptsächlich in Abschnitten, in denen die Züge nicht so schwierig sind. In der Regel liegen die Haken am Anfang der Route näher und werden im Laufe des Kletterns weiter entfernt, aber wir haben fast immer einen guten Griffen zum Klippen, und wenn wir 2 Meter oder mehr bis zum nächsten Haken klettern müssen, handelt es sich meist um zugängliche Abschnitte. Das gilt besonders für die Tarn-Schluchten.

Bei den Mehrseillängenrouten in den Jonte-Schluchten findet man häufiger Abstanden von 3 Metern oder mehr, aber das Prinzip ist dasselbe, es handelt sich um begehbare Abschnitte der Routen.

Also, machen Sie sich bereit, Ihre mentale Stärke zu verbessern und entdecken Sie dieses Kletterparadies, Sie werden es nicht bereuen 💪

**BONUS-CLIMB** BOULDERN UND PSICOBLOC

Als ob wir es nicht schon genug gesagt hätten… die Klettermöglichkeiten in dieser Ecke Frankreichs sind UNENDLICH!!!! Wenn Sie sich für diese Varianten des Kletterns interessieren, hat der Alpenverein OUEST CAUSSE einen kleinen Führer mit einigen Sektoren in den Jonte-Schluchten herausgegeben, in denen Sie Bouldern und Psicobloc üben können; eine ausgezeichnete Idee, um sich an den heißesten Tagen zu erfrischen. Sie finden ihn in demselben Geschäft im Dorf Le Rozier, in dem auch die anderen Kletterführer sind.  

UNTERKUNFT/DIENSTLEISTUNGEN

Die Wahl der Unterkunft hängt davon ab, wo Sie klettern wollen.

  • Dourbie-Schluchten: Die bequemste Option ist die Stadt Millau. Dort gibt es eine große Auswahl an Campingplätzen und anderen Unterkünften für diejenigen, die mehr Komfort wünschen, und alle Dienstleistungen in der Nähe. Von den Campingplätzen in Millau ist der erste Sektor der Dourbieschlucht in 10 Minuten zu erreichen, und auch die anderen Schluchten sind nicht weit entfernt. Die Jonte-Schluchten erreichen Sie in 25 Minuten, die ersten Sektoren der Tarn-Schluchten in etwa 40 Minuten.
  • Jonte-Schluchten: Der ideale Ort ist das kleine Dorf Le Rozier, von dem aus man in weniger als 5 Minuten mit dem Auto zu den ersten Sektoren gelangt. Hier finden Sie zahlreiche Campingmöglichkeiten und einige Hotels oder Privatunterkünfte. Während der Touristensaison (von Juni bis Mitte September) gibt es einen kleinen Supermarkt, in dem man sich mit Lebensmitteln und Getränken eindecken kann, sowie eine große Auswahl an Bars und Restaurants. Von hier aus erreicht man in 10 Minuten zu Fuß den ersten Abschnitt der Tarn-Schluchten und in 20 Minuten mit dem Auto den Anfang der anderen.  
  • Tarn-Schluchten: Der günstigste Ort ist das kleine Dorf Les Vignes mit Campingplätzen, Hotels und einem kleinen Supermarkt. Von hier aus können Sie den ersten Sektor zu Fuß erreichen oder in wenigen Minuten mit dem Auto zu den anderen fahren.

Für den Kauf der Kletterführer (ach ja… Führer in der Mehrzahl, jede Schlucht hat ihre eigenen) ist der Tabakladen in dem kleinen Dorf Le Rozier die beste Wahl, oder das Fremdenverkehrsbüro von Millau. Der Preis beträgt 22 Euro zum Zeitpunkt der Veröffentlichung dieses Artikels (Oktober 2024).

ANDERE AKTIVITÄTEN

Wenn Sie zu den Menschen gehören, die neben dem Klettern noch andere Aktivitäten unternehmen möchten, wenn Sie die Natur und das Leben im Freien mögen, dann ist dies der perfekte Ort!  

Das Angebot ist sehr umfangreich und vielfältig und für jeden Geschmack und jedes Budget geeignet: Gleitschirmfliegen oder Drachenfliegen, Bungee-Jumping, Höhlenforschung, Canyoning, Klettersteige, Slackline, Mountainbiking, Wandern, Kajakfahren auf den Flüssen… 

Darüber hinaus gibt es einige Aussichtspunkte, die Ihnen die Möglichkeit geben, das Wunder dieser Landschaft aus einer anderen Perspektive zu bewundern, wie zum Beispiel Point Sublime oder Roc des Hourtous.

Oder besuchen Sie einige der charmanten kleinen Dörfer in den Schluchten, wie Saint Chely du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (Tarn-Schluchten), Meyrueis in den Jonte-Schluchten, Cantobre und Nant in den Dourbie-Schluchten.

 Ein Besuch in einer der Causses ist ein Abenteuer für sich, denn er führt Sie in eine völlig andere Umgebung, mit weiten Ausblicken, die am Horizont verschwinden, und Gebäuden, die aus einer längst vergangenen Zeit zu stammen scheinen.

Und in den Sommermonaten werden die Dörfer durch Feste, Partys, Märkte und zahlreiche gastronomische Angebote belebt, um sich nach einem intensiven Klettertag zu vergnügen. 

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Escalade dans les Gorges du Tarn, de la Jonte et de la Dourbie

Situées dans le sud de la France, c’est un des plus belles spots d’escalade du pays, avec des options pour tous les goûts et toutes les périodes de l’année

Dans cet article, tu pourras trouver des informations intéressantes et (on espère) super utiles pour préparer ton séjour d’escalade dans les mythiques Gorges du Tarn, de la Jonte et de la Dourbie. 

Pour découvrir pourquoi visiter ce paradis, on décrit un peu la géographie de ces gorges, les caractéristiques du rocher et la meilleure période pour grimper.

Pour t’aider à choisir le secteur qui correspond le mieux à tes besoins et possibilités (et à ceux de tes binômes bien sûr !), on te raconte un peu des secteurs et de l’escalade. Et un super conseil pour communiquer avec d’autres grimpeurs et grimpeuses 😉 

Et comme il y a d’autres besoins humains importants à part de l’escalade, on te donne des informations sur les endroits où dormir et manger, et sur des autres activités possibles.

Bonne lecture !

Le voyage à la découverte de ces gorges commence lentement, comme si les parois voulaient que l’on prenne le temps de préparer son corps et son esprit avant le premier rencontre.

On y accède par un sentier sinueux qui serpente le long de la rivière et pénètre progressivement dans la forêt qui les garde. Lorsqu’elles sont enfin devant nous, la première impression est toujours inoubliable… presque comme si nos yeux ne suffisaient pas pour admirer tant de beauté. Les falaises s’étendent à perte de vue ; avec les tons blanc-gris-orange caractéristiques de la dolomie marbrées des bleus et des violets des traces de manganèse, avec une porosité qui leur donne une texture parfaite, avec toutes les formes et tous les espaces possibles qui font de l’escalade dans ce lieu un délice pour tous les sens…

CONTEXTE GÉOGRAPHIQUE

Elles sont situées dans le centre-sud de la France, au sein des départements de l’Aveyron et de la Lozère, qui a la particularité d’être le département le moins peuplé de France, mais qui compense ce manque d’habitants par un excès de nature (bonne affaire hein ?). La beauté naturelle qui entoure les gorges est protégée par deux grandes zones : le Parc naturel régional des Grands Causses et le Parc national des Cévennes.

Il s’agit de trois rivières différentes dont les gorges représentent trois secteurs d’escalade bien identifiés, le Tarn étant la rivière principale et la Jonte et la Dourbie ses affluents. Autour de ces gorges se trouvent les Causses, des plateaux calcaires qui s’élèvent à une altitude moyenne de 900-1000 mètres d’altitude et qui sont délimités par ces gorges. Sur le territoire les plus importants sont le Méjean, le Sauveterre, le Noir et le Larzac ; il existe également d’autres Causses secondaires.

TYPE DE ROCHER

Le fait « nerd » qui aide à comprendre la beauté du rocher sur lequel on grimpe, est qu’il s’agit de la dolomie. Elle appartient au groupe des rochers calcaires mais, dans sa composition, une partie du carbonate de calcium (caractéristique du calcaire) a été remplacée par du carbonate de calcium et de magnésium. Au fil des siècles, l’eau a modelé les parois, leur donnant une morphologie très caractéristique, ce qui explique que les styles d’escalade soient si variés :

  • Certaines parois sont très verticales ; quand on les regarde d’en bas on se dit : Mais elles son où sont les prises ? puis en montant on découvre des petits trous, des réglettes, des micro-pieds qui nous offrent une escalade plus technique.  
  • Il y a d’autres murs avec de grands dévers pleins de bacs pour le bonheur de ceux qui préfèrent une escalade plus physique et de force.
  • Il y a des fissures, dont certaines sont très longues et ont créé des voies « mythiques », il y a des dièdres, des toits, des vires, des traversées, des cheminées, des aiguilles, des crêtes, il y a des grottes ! Bref… on a tout ce qu’il faut pour être heureux en grimpant 😁

SAISONS ET MÉTÉO

Avec trois gorges différentes, une vingtaine de secteurs (et bien d’autres sous-secteurs) et environ 2000 voies, on peut dire qu’ici ça grimpe toute l’année (ou presque…) La période à éviter est peut-être le milieu de l’automne, de mi-octobre à fin novembre, car souvent il pleut beaucoup dans la région. Cela peut arriver aussi au printemps, d’avril à début mai, mais là c’est un peu plus variable. 

  • HIVER : Entre novembre et février les températures peuvent être très froides, mais les jours ensoleillés, on peur grimper dans les zones exposées au sud. La plupart d’entre elles se trouvent dans les gorges de la Jonte et de la Dourbie.
  • AUTOMNE ET PRINTEMPS : Ce sont les saisons idéales pour l’escalade, on peut pratiquement grimper dans les trois gorges, en choisissant les bons horaires.
  • ÉTÉ : C’est très difficile dans les secteurs exposés au sud, à moins qu’on soit de ces gens super-motivés qui se lèvent à 6 heures du matin pour aller grimper. Sinon pour l’été, les gorges du Tarn sont la meilleure option. Les secteurs exposés à l’est sont nombreux et passent à l’ombre vers 14h00. Pour les journées très chaudes, on a les eaux fraîches du Tarn ou de la Dourbie (entre 15 et 18°C) avant l’escalade, après, ou pourquoi pas les deux options.

ET POUR COMMUNIQUER AVEC D’AUTRES GRIMPEURS/GRIMPEUSES ?

Si tu as déjà grimpé dans ces gorges, tu as peut-être remarqué la fréquentation internationale de cet endroit… Tu as peut-être retrouvé des groupes des gens qui viennent d’ailleurs qui semblent connaître toutes les voies, mais tu ne sais pas comment leur parler ? 😝 Pour combler ce vide, une copie de blablaCLIMB à portée de main dans ton sac pourrait t’aider à entrer en contact avec eux, pour ouvrir une conversation et obtenir des conseils sur la meilleure manière de passer le crux de ce projet qui t’empêche de dormir la nuit.

LES SECTEURS (MATÉRIEL ET APPROCHES)

De manière globale, deux des gorges sont majoritairement des couennes (gorges du Tarn et de la Dourbie) et une est majoritairement des grandes voies (gorges de la Jonte). Même s’il y a des exceptions dans les deux cas, c’est-à-dire qu’il y a des secteurs de couenne dans la Jonte, et des grandes voies dans le Tarn et la Dourbie.

Pour les couennes avec une corde de 80 mètres, on peut faire une bonne partie, mais il y a des exceptions pour les voies de 50 mètres ou plus. Dans ces cas, on peut opter pour une corde de 100 mètres, ou faire la descente en plusieurs étapes (les voies de plus de 40 mètres souvent sont équipées avec 2 relais ou plus). Toujours vérifier le nœud au bout de la corde.

Le nombre de dégaines varie en fonction de la longueur de la voie, mais en règle générale 15 suffisent pour faire la première longueur, et jusqu’à 25 si on veut essayer les voies complètes.

Les approches sont très variables, mais en général dans le Tarn, elles sont assez courtes, de zéro à 10 minutes maximum, avec quelques exceptions pouvant aller jusqu’à une demi-heure. Dans la Dourbie, il y a trois secteurs principaux, Boffi avec une approche de 35-40 minutes, Laumet de moins de 10 minutes, et à Cantobre cela varie selon le secteur, mais en général elles sont courtes (15 minutes environ).

Dans les grandes voies les longueurs sont « peu nombreuses », c’est-à-dire, 4 ou 5 en moyenne et jusqu’à 7 au maximum, ce qui nous permet d’en faire deux ou plus dans la journée si on est bien motivées. Leur développement est généralement entre 100 et 120 mètres, avec un maximum de 150 mètres (ce qui inclut le développement horizontal). Pour les rappels, une corde à double de 60 mètres nous permet d’accéder à tout, ainsi qu’un jeu de 15 dégaines. Les approches sont un peu plus longues que dans les autres gorges ; dans la Jonte il faut marcher 15 à 20 minutes pour la plupart des voies, avec quelques exceptions allant jusqu’à 30 minutes.

L’ESCALADE (POUR CHOISIR LE SECTEUR)

Comme on a déjà dit, l’escalade dans ces trois gorges est très variable et il y en a pour tous les goûts, en fonction de notre groupe et temps disponible. Pour les secteurs des couennes :

  • Tous les niveaux, approche courte : Il y a des secteurs idéaux pour les groupes mixtes (c’est-à-dire des gens qui grimpent  dans du 4 et d’autres dans du 7 ou plus) avec un accès facile, comme « La muse », « Foetus », « Des que fas aqui » dans le Tarn, ou «  Laumet » dans la Dourbie. Logiquement, pour leurs caractéristiques ils ont tendance à être très fréquentés.
  • Tous les niveaux, approche moyenne/longue : Pour les groupes mixtes qui préfèrent gagner en solitude en marchant un peu plus, les meilleurs secteurs sont « Little brothers » dans le Tarn, « Le révérend » dans la Jonte, ou « Le boffi » dans la Dourbie.
  • Sixième degré : Pour ceux qui grimpent dans du 6, « Noir désir », « Vallon/Trésor du zebre » ou « Club house » dans le Tarn, ou « La vénus de Millau » et « Les couennes à didos » dans la Jonte. 
  • Du septième degré en plus : Pour qui grimpe dans du 7 et plus, les Gorges du Tarn ont beaucoup à offrir. Tous les secteurs du Cirque des Baumes et des Baumes Hautes (en particulier le secteur « Oasif ») se distinguent par leur beauté.

Il y a aussi un large choix d’options dans les grandes voies. À prendre en compte que les secteurs on des marches un peu plus longues, au moins 15 minutes.

  • Dans le Tarn : Les options sont peu nombreuses mais excellentes, comme les voies du Roc Aiguille où il y a des très belles itinéraires accessibles  (« Iseki » et « Youna »), ou la belle « Sublime faiblesse » dans le secteur Fadarelles, plus adaptée à ceux qui grimpent confortablement dans du 6.
  • Dans la Jonte, pour les débutants : Pour ceux qui grimpent en 4-5, il y a quelques belles voies, qui sont déjà devenues de grands classiques. Par exemple « Le révérend », « Pégase », « Zébulon », « Le bitard », ou « Le jardin enchanté ».
  • Dans la Jonte, à partir du sixième degré : Les grands classiques sont « Les femmes et les grimpeurs d’abord », « Biotone », « L’arête ouest » ou « La diagonale du gogol ». Pour les grimpeurs du 7e degré et plus, les options se multiplient…

À NOTER : L’ÉQUIPEMENT

L’escalade dans cette région, en particulier dans la Jonte et le Tarn, s’est fait connaître pour ses voies équipées loin, ce qui à notre avis, est un concept plutôt subjectif qui dépend de la perception et de l’expérience personnelle. Normalement, dans les degrés 4 et 5, l’équipement est abondant. La distance entre les points commence à partir du sixième degré, mais principalement sur des sections de la voie où le passage n’est pas si difficile. En général, les points sont plus proches au début de la voie et, au fur et à mesure qu’on monte ils s’éloignent, mais il y a  presque toujours une bonne prise pour clipper, et lorsqu’on doit grimper 2 mètres ou plus pour atteindre le prochain point il s’agit généralement de sections accessibles. C’est valide surtout pour les voies du Tarn.

Sur les grandes voies de la Jonte, il est plus fréquent de trouver des distances de 3 mètres ou plus, mais c’est le même principe, ce sont des passages accessibles.

Alors, prépare-toi à renforcer ce mental et viens découvrir ce paradis de l’escalade,
tu ne le regretteras pas 💪

**BONUS-CLIMB** ESCALADA EN BÚLDER Y PSICOBLOC

On n’arrêtera pas de dire que les possibilités d’escalade dans ce coin de la France sont IN-FI-NIES !!!! Si tu es intéressé(e) par d’autres types d’escalade, le Club Alpin OUEST CAUSSE a édité un petit topo avec quelques secteurs dans la Jonte où l’on peut faire du bloc et en été du psicobloc ; une excellente idée pour se rafraîchir pendant les jours les plus chauds. Il peut être acheté dans le même magasin du village du Rozier où les autres guides sont disponibles.  

HÉBERGEMENT/SERVICES

Le choix du lieu d’hébergement dépend de l’endroit où l’on souhaite grimper.

  • La Dourbie : l’option la plus confortable est la ville de Millau. Il y a beaucoup de campings et d’autres types d’hébergement pour qui veut un peu plus de confort, et tous les services à proximité. Depuis les campings de Millau, le premier secteur de la Dourbie est à 10 minutes en voiture, et les autres gorges ne sont pas très loin non plus. Pour la Jonte, c’est 25 minutes, et pour les premiers secteurs du Tarn, 40 minutes.
  • La Jonte : l’endroit idéal est le petit village du Rozier ; de là on est à moins de 5 minutes en voiture des premières secteurs. Il existent de nombreuses possibilités de camping, ainsi que quelques hôtels ou logements privés. Pendant la saison touristique (de juin à mi-septembre) il y a aussi un petit supermarché, ainsi qu’un large choix de bars et de restaurants. Le premier secteur du Tarn se trouve à 10 minutes à pied et le reste à 20 minutes en voiture pour le premier. 
  • Le Tarn : le plus pratique est le petit village des Vignes, avec des campings, des hôtels et un petit supermarché. De là, on peut marcher jusqu’au premier secteur, ou rouler quelques minutes jusqu’aux suivants.

Pour acheter les topos (oui oui… topos au pluriel, il y a une pour chaque gorge !!), l’option la plus pratique est le bureau de tabac de Le Rozier, ou l’office de tourisme de Millau. Le prix est de 22 euros à la date de publication de cet article (octobre 2024).

AUTRES ACTIVITÉS

Si tu fais partie des gens qui aiment pratiquer différentes activités en plus de l’escalade, et que tu aimes la nature et le plein air, c’est l’endroit idéal !

L’offre est très large et variée, adaptée à tous les goûts et budgets : parapente ou deltaplane, saut à l’élastique, spéléologie, canyoning, via ferrata, slackline, VTT, randonnée, kayak sur les rivières… 

Sans oublier les visites de certains belvédères qui permettent d’apprécier d’un autre point de vue la beauté de ce paysage, comme le Point Sublime ou le Roc des Hourtous.

Ou encore la visite des charmants petits villages des gorges, comme Saint Chély du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (Gorges du Tarn), Meyrueis dans la Jonte, Cantobre et Nant dans la Dourbie.

 La visite de l’un des Causses est une aventure en soi, qui nous permet d’entrer dans un ambiance complètement différent, ouvert, avec des vues qui se perdent à l’horizon et des bâtiments qui semblent venir d’une autre époque.

Et pendant les mois d’été, dans plusieurs villages il y a des festivals, des animations, des marchés et de nombreuses options gastronomiques pour s’amuser un peu après une intense journée d’escalade. 

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Arrampicata nelle Gole del Tarn, della Jonte e della Dourbie

Situate nel sud della Francia, è una delle zone più belle del Paese dove praticare questo sport, con opzioni per soddisfare tutti i gusti e i periodi dell’anno.

In questo articolo potrai trovare informazioni interessanti e (speriamo) utilissime per preparare il tuo viaggio di arrampicata nelle mitiche Gole del Tarn, della Jonte e della Dourbie. Per soddisfare la tua curiosità sul perché valga la pena visitare questo paradiso, abbiamo descritto la geografia che circonda queste gole, le caratteristiche della roccia e il periodo migliore per arrampicare.

Per aiutarti a scegliere il settore più adatto alle tue esigenze e possibilità (e a quelle dei tuoi compagni di cordata chiaramente!) ti raccontiamo un po’ di cose sui settori e sull’arrampicata. E un super consiglio per comunicare con i local 😉

E poiché oltre all’arrampicare ci sono altre importanti esigenze, ti diamo informazioni su dove dormire e mangiare, e su altre attività possibili.

Buona lettura!

Il viaggio alla scoperta di queste gole inizia lentamente, come se le pareti volessero darci del tempo per preparare il corpo e la mente prima del primo incontro.

Si raggiungono lungo un sentiero tortuoso che serpeggia lungo il fiume e si addentra gradualmente nella foresta che le custodisce. Quando finalmente le abbiamo davanti, la prima impressione è sempre indimenticabile… quasi come se ci mancassero gli occhi per ammirare tanta bellezza. Le pareti arrivano a perdita d’occhio; con i toni bianco-grigio-arancione caratteristici della dolomia decorati con i blu e i viola delle tracce di manganese, con una porosità che le conferisce una consistenza perfetta, con tutte le forme e gli spazi possibili che rendono l’arrampicata in questo luogo una delizia per tutti i sensi…

CONTESTO GEOGRAFICO

Si trovano nel centro-sud della Francia, all’interno dei dipartimenti dell’Aveyron e della Lozère, che ha la particolarità di essere il dipartimento meno popolato della Francia, ma compensa questa mancanza di abitanti con un eccesso di natura (un buon affare, eh?). La bellezza naturale che circonda le gole è protetta all’interno di due grandi aree: il Parco naturale regionale dei Grandi Causses e il Parco nazionale delle Cévennes.

Si tratta di tre fiumi diversi, le cui gole rappresentano tre settori di arrampicata ben identificati: il Tarn è il fiume principale e la Jonte e la Dourbie sono tra i suoi affluenti. Intorno a queste gole si trovano i Causses, altopiani calcarei che raggiungono un’altitudine media di 900-1000 m.s.l.m. e sono delimitati da queste gole. I più importanti della zona sono il Méjean, il Sauveterre, il Noir ed il Larzac; ma esistono anche altre Causses secondari.

TIPO DI ROCCIA

Il dato “nerd” che aiuta a capire la bellezza di questa roccia su cui ci arrampichiamo è che si tratta di dolomia. Appartiene al gruppo delle rocce calcaree, ma nella sua composizione parte del carbonato di calcio (caratteristico del calcare) è stato sostituito da carbonato di calcio e magnesio. Nel corso dei secoli l’acqua ha modellato queste pareti, conferendo loro una morfologia molto caratteristica, motivo per cui gli stili di arrampicata possono essere così vari:

  • Alcune pareti sono molto verticali e quando le guardiamo dal basso pensiamo: Ma dove sono gli appigli? e poi, man mano che le saliamo, scopriamo piccoli buchi, tacchete e micropiedi che ci offrono un’arrampicata più tecnica.   
  • Ci sono altre pareti con grandi strapiombi pieni di zanche per soddisfare le esigenze di chi preferisce un’arrampicata più fisica e di forza.
  • Ci sono le fessure, alcune di loro molto lunghe che hanno dato vita a vie “mitiche”, ci sono i diedri, i tetti, le cenge, le traversate, i camini, le aguglie, le creste, ci sono le grotte! Insomma… c’è tutto quello che serve per essere felici arrampicando 😁

STAGIONI E TEMPO

Con tre gole così diverse, una ventina di settori (e tanti altri sottosettori) e circa 2000 vie, si può dire che qui si arrampica tutto l’anno (o quasi…). Forse il periodo da evitare è quello di metà autunno, da metà ottobre a fine novembre, quando di solito piove molto nella zona. Può succedere anche in primavera, da aprile a inizio maggio, ma in questo periodo è più variabile. 

  • INVERNO: Tra novembre e febbraio le temperature possono essere molto rigide, ma nelle giornate di sole è possibile arrampicare nelle falesie esposte a sud. La maggior parte si trova nelle gole della Jonte e della Dourbie.
  • AUTUNNO E PRIMAVERA: sono le stagioni ideali, e qui si può praticamente scalare in tutte e tre le gole, scegliendo bene gli orari.
  • ESTATE: È molto difficile nei settori esposti a sud, a meno che non siate di quelle persone super motivate che si alzano alle 6 del mattino per arrampicare. Altrimenti per l’estate, le gole del Tarn sono l’opzione migliore. Ci sono molti settori esposti a est, che passano all’ombra verso le 14. Per le giornate molto calde, basta fare un bel bagno nelle fresche acque del Tarn o della Dourbie (tra i 15-18°C) prima dell’attività, dopo o, perché no, entrambe le opzioni.

COME COMUNICARE COI LOCAL?

Se hai già arrampicato in Francia, forse hai trovato difficoltà per comunicare con la popolazione locale. Sappiamo che i francesi sono generalmente molto affezionati alla loro lingua perciò meno inclini a comunicare in altre lingue… 😝 Per colmare questo divario, una copia di blablaCLIMB a portata di mano nello zaino potrebbe aiutarti a entrare in contatto con la gente del posto, per poter chiedere dov’è quel settore nascosto dove arriva meno gente, o per ottenere i consigli su come passare il crux di quel progetto che non ti fa dormire.

SUI SETTORI (ATTREZZATURA E AVVICINAMENTO)

Spiegato a grandi linee, due gole sono prevalentemente monotiri (gole del Tarn e della Dourbie) e una è prevalentemente a più tiri (gole della Jonte). In entrambi i casi, tuttavia, ci sono delle eccezioni: alcuni settori con monotiri nella Jonte e vie di multi-pitch nel Tarn e nella Dourbie.

Per i monotiri, con una corda di 80 metri si può fare quasi tutto, tranne alcune eccezioni per le vie di 50 metri o più. In questi casi, possiamo optare per una corda da 100 metri, oppure effettuare la manovra di discesa in più tappe (le vie di oltre 40 metri hanno 2 o più soste). Controllare sempre il nodo all’estremità della corda.

La quantità di rinvii varia a seconda della lunghezza della via, ma in generale 15 rinvii sono sufficienti per fare il primo tiro, e fino a 25 se si vogliono provare le vie complete.

Gli avvicinamenti sono molto variabili, ma in generale nel Tarn tendono a essere brevi, da inesistenti a 10 minuti al massimo con alcune eccezioni che vanno fino a mezz’ora. Nella Dourbie ci sono tre settori principali, Boffi con un avvicinamento di 35-40 minuti, Laumet di meno di 10, e Cantobre dove variano a seconda del settore, ma sono per lo più brevi (15 minuti circa).

Le vie a più tiri sono vie di “pochi” tiri, 4 o 5 in media e massimo 7, che ci permettono di farne due/tre in un giorno se siamo molto motivati. Si sviluppano tra i 100-120 metri, con un massimo di 150 (che comprende lo sviluppo orizzontale). Per le calate in corda doppia, una corda da 60 metri basta per tutto, e una serie di 15 rinvii. Gli avvicinamenti sono un po’ più lunghi rispetto alle altre gole; nella Jonte si cammina per 15-20 minuti per la maggior parte delle vie, con alcune eccezioni fino a 30 minuti.

SULL’ARRAMPICATA (SCEGLIERE IL SETTORE)

Come già detto, l’arrampicata in queste tre gole è molto variabile e ce n’è per tutti i gusti, a seconda del nostro gruppo e del tempo disponibile. Se parliamo dei monotiri:

  • Tutti i gradi, avvicinamento breve: ci sono settori ideali per gruppi misti (cioè persone che arrampicano in 4 e persone che arrampicano in 7 o più) e di facile accesso, come “La muse”, “Foetus”, “Des que fas aqui” nel Tarn, o “Laumet” nella Dourbie. Logicamente per queste caratteristiche, tendono a essere molto frequentati.
  • Tutti i gradi, avvicinamento medio-lungo: per i gruppi misti che preferiscono guadagnare in solitudine camminando un po’ di più, i settori migliori sono “Little brothers” nel Tarn, “Le révérend” nella Jonte o “Le boffi” nella Dourbie.
  • Sesto grado: I migliori settori con tanti tiri sul 6 sono “Noir désir”, “Vallon/Trésor du zebre” o “Club house” nel Tarn, oppure “La vénus de Millau” e “Les couennes a didos” nella Jonte. 
  • Grado 7 e oltre: per chi arrampica dal 7 in più, le Gorges du Tarn hanno tanto da offrire. Tutti i settori del Cirque des Baumes e delle Baumes Hautes (in particolare il settore “Oasif” di quest’ultimo) si distinguono per la loro bellezza.

E parlando dei multi-pitch ci sono anche opzioni per tutti i livelli. Da prendere in considerazione che tutte le vie di più tiri richiedono almeno 15 minuti di avvicinamento.

  • Nel Tarn: Le opzioni sono poche ma eccellenti, nel settore Roc Aiguille ci sono due vie molto belle per i principianti (“Iseki” e “Youna”), o la bellissima “Sublime faiblesse” nel settore “Fadarelles”, più adatta a chi arrampica comodamente in 6.
  • Nella Jonte, per i principianti: Nei gradi 4-5 ci sono alcune vie bellissime, che sono già diventate dei grandi classici. Ad esempio “Le révérend”, “Pégase”, “Zébulon”, “Le bitard” o “Le jardin enchanté”.
  • Nella Jonte, dal sesto grado in su: per chi arrampica in 6, alcuni dei grandi classici sono “Les femmes et les grimpeurs d’abord”, “Biotone”, “L’arete ouest” o “La diagonale du gogol”. Per chi scala dal 7 in su, le opzioni si moltiplicano…

MENZIONE SPECIALE: LA CHIODATURA

L’arrampicata in questa zona, Jonte e Tarn in particolare, è diventata famosa per avere le vie chiodate lunghe, che al nostro parere è un concetto piuttosto soggettivo e dipende dalla propria percezione ed esperienza. Normalmente nei gradi 4 e 5 i punti d’ancoraggio sono abbondanti, mentre il distanziamento inizia dal grado 6 in poi; soprattutto nei tratti di via dove il passaggio non è tanto difficile. In generale i chiodi tendono ad essere più vicini all’inizio della via e, man mano che si sale si allontanano, ma abbiamo quasi sempre una buona presa per poter clippare. E quando dobbiamo arrampicare di 2 o più metri per andare al prossimo spit, tendono ad essere sezioni accessibili. Questo vale soprattutto per le vie del Tarn.

Sulle vie a più tiri della Jonte è più comune trovare distanze di 3 o più metri, ma il principio è lo stesso, si tratta di sezioni accessibili delle vie.

Quindi, preparati ad allenare la tua forza mentale e vieni a scoprire questo paradiso dell’arrampicata💪

**BONUS-CLIMB** ESCALADA EN BÚLDER Y PSICOBLOC

Non ci stancheremo mai di dire che le possibilità di arrampicata in questo angolo di Francia sono IN-FI-NI-TE!!!! Se ti interessano altre varianti dell’arrampicata, il Club OUEST CAUSSE ha pubblicato una piccola guida con alcuni settori delle Gorges de la Jonte dove è possibile praticare il boulder e, in estate, lo psicobloc; un’ottima idea per rinfrescarsi nelle giornate più calde. Può essere acquistata nello stesso negozio del villaggio di Le Rozier dove sono disponibili le altre guide. 

ALOJAMIENTO/SERVICIOS

La scelta del luogo in cui dormire dipende di dove si vuole scalare.

  • La Dourbie: l’opzione più comoda è la città di Millau. C’è un’ampia scelta di campeggi e altri tipi di alloggi per chi desidera maggiore comfort, e tutti i servizi nelle vicinanze. Dai campeggi di Millau si raggiunge il primo settore della Dourbie in 10 minuti di macchina, e anche le altre gole non sono così lontane. Per la Jonte sono 25 minuti, e per i primi settori del Tarn 40 minuti.
  • La Jonte: il luogo ideale è il villaggio di Le Rozier, che dista meno di 5 minuti di macchina dai primi settori. Ci sono tanti campeggi, due alberghi e alloggi privati. Durante la stagione turistica (da giugno a metà settembre) c’è un piccolo supermercato dove fare rifornimento e un’ampia scelta di bar e ristoranti. Da qui, in 10 minuti a piedi si raggiunge il primo settore del Tarn e in 20 minuti d’auto l’inizio degli altri. 
  • Il Tarn: il più comodo è il villaggio di Les Vignes, con campeggi, hotel e un piccolo supermercato. Da qui si può raggiungere a piedi il primo settore o in pochi minuti di macchina i successivi.

Per acquistare le guide di arrampicata (sì sì… guide al plurale, ogni gola ha la sua) l’opzione più comoda è il tabacchino di Le Rozier, o l’ufficio turistico di Millau. Il prezzo è di 22 euro alla data di pubblicazione di questo articolo (ottobre 2024).

ALTRE ATTIVITÀ

Se ti interessa praticare altre attività oltre all’arrampicata e ti piace la natura e stare all’aria aperta, questo è il posto perfetto!

L’offerta è molto ampia e varia, adatta a tutti i gusti e budget: parapendio o deltaplano, bungee-jumping, speleologia, canyoning, via ferrata, slackline, mountain bike, escursioni, kayak sui fiumi… 

Inoltre ci sono alcuni punti panoramici che ci permettono di ammirare da un’altra prospettiva la meraviglia di questo paesaggio, come il Point Sublime o il Roc des Hourtous.

Oppure visitare alcuni degli incantevoli paesini delle gole, come Saint Chely du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (gole del Tarn), Meyrueis nella Jonte, o Cantobre e Nant nella Dourbie.

 Salire sui Causses è un’avventura in sé, permettendo di entrare in un ambiente completamente diverso, aperto, con panorami che si perdono all’orizzonte e costruzioni che sembrano provenire da un’altra epoca.

E nei mesi estivi in diversi villaggi ci sono feste, animazioni, mercati e molte opzioni gastronomiche per divertirsi un po’ dopo un’intensa giornata di arrampicata. 

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Climbing in the Gorges du Tarn, de la Jonte and de la Dourbie

Located in the south of France, it is one of the most beautiful spots in the country where you can practice this sport, with options to suit all tastes and periods of the year.

In this article you will find interesting and (we hope) super useful information to prepare your climbing trip in the mythical Gorges du Tarn, de la Jonte and de la Dourbie. 

To satisfy your curiosity as to why a visit to this paradise is worthwhile, we have described the geography surrounding these gorges, the characteristics of the rock and the best season to climb.

To help you choose the spot that best suits your needs and possibilities (and those of your climbing partners of course!) we’ll tell you a bit about the sectors and the climbing. And a super tip for communicating with the locals 😉

And as there are other important human needs besides climbing, we give you information about where to sleep and eat, and other activities.

Enjoy your reading! 

The journey to discover these gorges begins slowly, as if the walls wanted us to take the time to prepare our body and mind before the first encounter.

They are reached along a winding path that meanders along the river and gradually enters the forest that protects them. When we finally have them in front of us, the first impression is always unforgettable… almost as if we needed bigger eyes to admire so much beauty. The walls reach as far as the eye can see; with the white-grey-orange tones characteristic of dolomite decorated with the blues and violets of the traces of manganese, with a porosity that gives them a perfect texture, with all the possible shapes and spaces that make climbing in this place a delight for all the senses…

GEOGRAPHICAL CONTEXT

They are located in the centre-south of France, within the departments of Aveyron and Lozère, which has the particularity of being the least populated department of France, but compensates this lack of inhabitants with an excess of nature (good deal right?). The natural beauty surrounding the gorges is protected by two large areas: Parc naturel régional des Grands Causses and Parc national des Cévennes.

These are three different rivers whose gorges represent three clearly identified climbing sectors, the Tarn being the main river and the Jonte and the Dourbie tributaries of it. And around these gorges are the Causses, which are limestone plateaux that rise to an average altitude of 900-1000 m.a.s.l. and are bounded by these gorges. The most important in the area are the Méjean, the Sauveterre, the Noir and the Larzac; and there are also other secondary Causses.

TYPE OF ROCK

The ‘nerd’ fact that helps to understand the beauty of this rock, is that we’re talking about dolomite. It belongs to the group of carbonate rocks but in its composition part of the calcium carbonate has been replaced by calcium and magnesium carbonate. Over the centuries, water has moulded the walls, giving them a very characteristic morphology, which is why the climbing styles can be so varied:

  • Some walls are very vertical; when we look at them from below we may think: ‘But where are the holds? and then as we climb them, we discover the small holes, the crimps, and the tiny feet that allow us to enjoy a more technical climbing.  
  • There are other walls with large overhangs full of jugs to satisfy the needs of those who prefer a more physical and powerful climbing.
  • There are cracks, some of which are very long and have created some ‘mythical’ routes, there are dihedrals, there are roofs, ledges, traverses, chimneys, spires, edges, there are caves! Long story short… we have everything we need to be happy climbing 😁

SEASONS AND WEATHER

With three different gorges, about 20 sectors (and many more sub-sectors), and approximately 2000 routes, we could say that here we can climb all year round (or almost…). Perhaps the period to avoid is in mid-autumn, from mid-October to the end of November, which is when it usually rains a lot in the area. It can also occur in spring, from April to the beginning of May, but at this time it is more variable. 

  • WINTER: Between November and February temperatures can be very cold, but on sunny days it is possible to climb in south exposed crags. Most of them are in the Jonte and Dourbie gorges.
  • AUTUMN AND SPRING: These are the ideal seasons for climbing, and here you can practically climb in the three gorges, choosing the right time.
  • SUMMER: It is very difficult to climb in the south exposed sectors, unless you are one of those super-motivated-sporty climbers who likes to set the alarm at 6am. Otherwise for the summer, the Tarn gorges are the best option. There are many crags with an eastern exposure, which go into the shade around 14:00. And for the very hot days, it is enough to go for a dip in the cool waters of the Tarn or the Dourbie rivers (between 15-18°C) before the climb, after, or why not both options.

HOW TO COMMUNICATE WITH LOCALS?

If you’ve ever climbed in France, you may have experienced difficulties communicating with local people. We know that French people are very affectionate to their own language and therefore less inclined to communicate in other languages… 😝 To bridge this gap, having a copy of blablaCLIMB in your backpack could help you connect with the locals, ask questions about how to get to that hidden sector or get advice on the best way to overcome the crux of that project that’s keeping you awake at night.

ABOUT THE SECTORS (GEAR NEEDED AND APPROACHES)

In general terms, two of the gorges are mostly single-pitch routes (Tarn and Dourbie) and one is mainly multi-pitch (Jonte). However, there are exceptions in both cases, i.e. there are single-pitch sectors in the Jonte gorges, and multi-pitch routes in the Tarn and the Dourbie gorges.

For the single-pitch routes, with a rope of 80 meters we could climb a good part of them, but there are some exceptions of routes that are 50 meters or longer. In these cases, we can choose a 100 meters rope, or make the descent in several stages (normally routes longer than 40 meters have 2 or more anchors). Always check the knot at the end of the rope.

The number of quickdraws will vary depending on the length of the route, but as a general rule 15 are enough to do the first pitch, and up to 25 if you want to try the complete routes.

The approaches are very variable but in general in the Tarn gorges they tend to be short, from non-existent to 10 minutes maximum, with some exceptions of up to half an hour. In the Dourbie gorges there are three main sectors, Boffi with an approach of 35-40 minutes, Laumet of less than 10 minutes, and in Cantobre it varies according to the sector, but they are mostly short (15 minutes approx.).

Multi-pitches are routes of ‘few’ pitches, 4 or 5 on average and up to 7, which allows us to complete two or more in a day if we are motivated. Most of the routes run between 100-120 metres, with a maximum of 150 metres (including the horizontal development). For the rappels, a 60 metre double rope gives us access to everything, and a set of 15 quickdraws. The approaches are a bit longer in the Jonte gorges, you have to walk for 15-20 minutes for most of the routes, with some exceptions of up to 30 minutes.

ABOUT THE CLIMBING (CHOOSING OUR SECTOR)

As we said before, the climbing in these three gorges is very variable and there are options to suit all tastes, adapting to our group and available time. For the single-pitch routes:

  • All grades, short approach: There are sectors ideal for mixed groups (i.e. people who climb 4 and people who climb 7 or more) and easy access, such as ‘La muse’, ‘Foetus’, ‘Des que fas aqui’ in the Tarn gorges, or ‘Laumet’ in the Dourbie gorges. Logically, due to their characteristics of being accessible and complete, they tend to be very popular.
  • All grades, medium/long approach: For mixed groups who prefer to gain in solitude by walking a little more, the best sectors are ‘Little brothers’ in the Tarn gorges, ‘Le révérend’ in the Jonte, or ‘Le boffi’ in the Dourbie gorges.
  • Sixth grade: For those who climb comfortably within the sixth grade, ‘Noir désir’, ‘Vallon/Trésor du zebre’ or ‘Club house’ in the Tarn gorges, or ‘La vénus de Millau’ and ‘Les couennes a didos’ in the Jonte gorges. . 
  • Grade 7 and above: For those who climb 7 and above, the Tarn gorges have a lot to offer. All the sectors of the Cirque des Baumes and Baumes Hautes (in particular the ‘Oasif’ sector) are noted for their beauty.

Within the multi-pitches there are also routes for all levels. Note that all multi-pitch routes require at least a 15-minute walk.

  • Tarn gorges: The options are few but excellent, such as the Roc Aiguille arete, where there are two very beautiful routes for beginners (‘Iseki’ and ‘Youna’), or the wonderful ‘Sublime faiblesse’ in the ‘Fadarelles’ sector, more suitable for those who climb comfortably in 6.
  •  Jonte gorges, for beginners: For those climbing at 4-5 grades there are some great classic routes. For example ‘Le révérend’, ‘Pégase’, ‘Zébulon’, ‘Le bitard’, or ‘Le jardin enchanté’.
  • Jonte gorges, from grade 6 upwards: Some of the classics are ‘Les femmes et les grimpeurs d’abord’, ‘Biotone’, ‘L’arete ouest’ or ‘La diagonale du gogol’. For those who climb in 7 and more, the options multiply…

SPECIAL MENTION: RUNOUTS

Climbing in this area, in the Jonte and the Tarn gorges in particular, has become famous for having routes bolted with runouts, which we believe is a rather subjective concept and depends on one’s own perception and experience. Normally in grades 4-5 the routes are amply bolted, with runouts starting from grade 6 onwards, but mainly on sections where the moves are not so difficult. As a general rule, the bolts tend to be closer at the beginning of the route and as we climb they get further away, but we almost always have a good hold for clipping, and when we have to climb 2 metres or more till the next bolt, they tend to be accessible sections. This is especially valid for the Tarn gorges.

On the multi-pitches in the Jonte gorges it is more common to find runouts of 3 metres or more, but it is the same principle, they are accessible sections of the routes.

So, get ready to improve your mental skills and come and discover this climbing paradise, you won’t regret it 💪

**BONUS-CLIMB** BOULDERING AND DEEP WATER SOLOING

As if we hadn’t said it enough… the climbing possibilities in this corner of France are INFINITE!!!! If you are interested in these variants of climbing, the Alpine Club OUEST CAUSSE has published a small guide with some sectors in the Jonte gorges where you can practise bouldering and deep water soloing; an excellent idea to refresh on the hottest days. You find it in the same shop in the village of Le Rozier where the other guides are available. 

ACCOMMODATION/SERVICES

The choice of the place to stay will depend on where you want to climb.

  • Dourbie gorges: the most comfortable option is the town of Millau. There is a wide range of campsites and other types of accommodation for those who want more comfort, and all the services nearby. From the campsites in Millau it is a 10-minute drive to the first sector in Dourbie gorges, and the other gorges are not so far away either. You get to the Jonte gorges in 25 minutes, and for the first sectors of the Tarn gorges in about 40 minutes.
  • Jonte gorges: the ideal place is the small village of Le Rozier, from where we are less than 5 minutes by car from the first crags. Here you will find many camping options, and some hotels or private accommodation. During the tourist season (from June to mid-September) there is a small supermarket where you can buy some food and drinks, and a wide range of bars and restaurants. From here it is a 10-minute walk to the first sector of the Tarn gorges, and a 20-minute drive to the beginning of the others. 
  • Tarn Gorges: the most convenient is the small village of Les Vignes, with campsites, hotels and a small supermarket. From here you can walk to the first sector, or drive a few minutes to the next ones.

To buy the climbing guides (oh yes… guides in plural, each gorge has its own) the most convenient option is the tobacco shop in the little village of Le Rozier, or the Millau tourist office. The price is 22 euros at the publication date of this article (October 2024).

OTHER ACTIVITIES

If you are one of those people who like to do different activities in addition to climbing, as long as you like nature and outdoors, this is the perfect place!

The offer is very wide and varied, also adapted to all tastes and budgets: paragliding or hang-gliding, bungee jumping, caving, canyoning, via ferrata, slackline, mountain biking, hiking, kayaking in the rivers… 

In addition, there are some viewpoints that will give you the possibility to admire the wonder of this landscape from another perspective, such as Point Sublime or Roc des Hourtous.

Or visit some of the charming little villages in the gorges, like Saint Chely du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (Tarn gorges), Meyrueis in the Jonte gorges, Cantobre and Nant in the Dourbie gorges.

 A visit to any of the Causses is an adventure in itself, taking you to a completely different environment, wide open, with views that fade into the horizon and buildings that seem to come from remote times.

And in the summer months the villages are animated by festivals, parties, markets, and many gastronomic options to have some fun after an intense day of climbing. 

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Escalada en las Gargantas del Tarn, de la Jonte y de la Dourbie

Ubicadas en el sur de Francia, es uno de los sectores más lindos del país donde se puede practicar este deporte, con opciones para todos los gustos y épocas del año.

En este artículo podrás encontrar información interesante y (esperamos) súper útil para preparar tu viaje de escalada en las míticas Gorges du Tarn, de la Jonte y de la Dourbie.  

Para satisfacer tu curiosidad sobre porqué vale la pena una visita a este paraíso, hemos descrito la geografía que rodea a estas gargantas, las características de la roca y la mejor época para escalar.

Para ayudarte a elegir el sector que mejor se adapte a tus exigencias y posibilidades (y de tus compas de cordada por supuesto!) te contamos un poco sobre los sectores y la escalada. Y un súper consejo para poder comunicar con la gente local 😉  

Y como además de escalar hay otras necesidades del ser humano que son importantes, te damos información sobre donde dormir y alimentarte, y otras actividades posibles además de la escalada.

Que disfrutes tu lectura!  

El viaje de descubrimiento de estas gargantas comienza lentamente, como si las paredes quisieran que nos tomemos el tiempo para preparar el cuerpo y la mente antes del primer encuentro.

Se llega a ellas a través de un camino sinuoso, que serpentea a lo largo del río y de a poco nos va adentrando en el bosque que las custodia. Cuando finalmente las tenemos en frente la primera impresión siempre resulta inolvidable… casi como si nos faltaran ojos para admirar tanta belleza. Los muros llegan hasta allá donde se nos pierde la vista; con los tonos blancos-grises-naranjas característicos de la dolomía decorados con los azules y violetas de los rastros de manganeso, con una porosidad que le da una textura perfecta, con todas las formas y espacios posibles que vuelven la escalada en este lugar un deleite para todos los sentidos…

CONTEXTO GEOGRÁFICO

Se localizan en el centro-sur de Francia, dentro de los departamentos de Aveyron y Lozère, quien tiene la particularidad de ser el departamento menos poblado de Francia, pero compensa esta falta de habitantes con exceso de naturaleza (buen negocio eh?). La belleza natural que rodea las gargantas está protegida dentro de dos grandes áreas: Parc naturel régional des Grands Causses y Parc national des Cévennes.

Se trata de tres ríos diferentes cuyas gargantas representan tres sectores de escalada bien identificados, siendo el Tarn el río principal y la Jonte y la Dourbie afluentes del mismo. Alrededor de estas gargantas se extienden los Causses, que son mesetas de piedra caliza que se elevan a una altitud media de 900-1000 m.s.n.m. y están limitadas por estas gargantas. Dentro de la zona los Causses más importantes son el Méjean, el Sauveterre, el Noir y el Larzac; existiendo también otros secundarios.

TIPO DE ROCA

El dato “nerd” que ayuda a entender la belleza de esta roca sobre la cual escalamos, es que se trata de la dolomía. Pertenece al grupo de rocas calcáreas pero en su composición parte del carbonato de calcio (característico de la piedra caliza) fue reemplazado por carbonato de calcio y magnesio. El agua en el curso de los siglos fue moldeando las paredes otorgándoles una morfología muy característica, por lo cual los estilos de escalada pueden ser muy variados:

  • Algunas paredes muy verticales, que al mirarlas desde abajo nos quedamos pensando ¿pero dónde están las tomas? , y luego al escalarlas vamos descubriendo regletas, agujeritos, pincitas, y micro-pies que nos permiten disfrutar de una escalada más técnica.   
  • Hay otras paredes con gran desplome repletas de agujeros para satisfacer las necesidades de quien prefiere una escalada más física y de fuerza.
  • Hay fisuras, algunas muy largas que han dado lugar a la creación de vías “míticas”, hay diedros, hay techos, repisas, travesías, chimeneas, agujas, crestas, hay grutas!! En fin… tenemos todo lo que necesitamos para ser felices escalando 😁

ÉPOCAS Y CLIMA

Con tres gargantas diferentes, alrededor de 20 sectores (y muchos más sub-sectores), y aproximadamente unas 2000 vías, podríamos decir que aquí se puede escalar todo el año (o casi…). Tal vez la época a evitar es el período de mitad de otoño, desde mediados de octubre hasta fines de noviembre, que es cuando generalmente llueve mucho en la zona. Puede ocurrir también en primavera, desde abril hasta inicios de mayo, pero en esta época es más variable. 

  • INVIERNO: Entre noviembre y febrero las temperaturas pueden ser muy frías, pero en los días con buen sol se puede escalar en los sectores con exposición sur. La mayoría se encuentran en las gargantas de la Jonte y de la Dourbie.
  • OTOÑO Y PRIMAVERA: Son las estaciones ideales para escalar, y aquí prácticamente podemos escalar en las tres gargantas, eligiendo bien los horarios.
  • VERANO: Es muy difícil escalar en los sectores con exposición sur, al menos que no seamos de esa gente súper motivada que se levanta a las 6 de la mañana para ir por unos buenos pegues. Sino, para el verano las gargantas del Tarn son la mejor opción. Hay muchos sectores con exposición este, que pasan a la sombra alrededor de las 14. Para los días de mucho calor, basta tomar un buen bañito en las aguas frescas del Tarn o la Dourbie (entre 15-18°C) antes de la escalada, después, o porqué no ambas opciones.

¿CÓMO COMUNICAR CON LA POBLACIÓN LOCAL?

Si ya has escalado en Francia anteriormente, puede que hayas experimentado dificultades para comunicar con la gente local. Sabemos que en Francia en general le tienen mucho cariño a su propio idioma y por ende menos tendencia a comunicar en otros idiomas… 😝 Para acortar esta brecha, tener a mano en tu mochila una copia de blablaCLIMB podría ayudarte a conectar con la gente de la zona, poder preguntar cómo se llega a ese sector más escondido o recibir consejos sobre la mejor manera de pasar el crux de ese proyecto que no te está dejando dormir.

SOBRE LOS SECTORES (MATERIAL Y APROXIMACIONES)

Para explicarlo de una forma global, dos de las gargantas son mayormente vías de un solo largo (gargantas del Tarn y de la Dourbie) y una es principalmente vías en multilargo (gargantas de la Jonte). Aunque existen excepciones en ambos casos, es decir, hay vías de un largo en la Jonte, y vías de varios largos en el Tarn y la Dourbie.

Para las vías de un largo, con una cuerda de 80 metros podríamos escalar una buena parte, pero hay excepciones de vías de 50 metros o más. En esos casos podemos optar por una cuerda de 100 metros, o realizar la maniobra de descenso en varias etapas (las vías de más de 40 metros en su mayoría tienen 2 o más reuniones). Siempre verificar el nudo al final de la cuerda antes de empezar a escalar.

El número de cintas será muy variable en función de la longitud de la vía, pero como regla general 15 cintas alcanzan para hacer el primer largo, y hasta 25 cintas si queremos probar las vías completas.

Las aproximaciones son muy variables pero en general en el Tarn suelen ser cortas, desde inexistentes hasta 10 minutos máximo, con algunas excepciones de hasta media hora. En la Dourbie hay tres sectores principales, Boffi con una aproximación de 35-40 minutos, Laumet de menos de 10, y en Cantobre es variable según el sector, pero son mayoritariemente cortas (15 minutos aprox.)

Las vías en multilargo son vías de “pocos” largos, 4 o 5 como media y hasta 7 como máximo, lo cual nos permite hacer dos o más en una jornada si tenemos la energía y las ganas. Se desarrollan entre 100-120 metros en su mayoría, con un máximo de 150 metros (que incluye desarrollo horizontal). Para los rapeles una cuerda doble de 60 metros nos da acceso a todo, y un juego de 15 cintas. Las aproximaciones son un poco más largas respecto a las otras gargantas, en la Jonte hay que caminar unos 15-20 minutos para la mayoría de las vías, con algunas excepciones de hasta 30.

SOBRE LA ESCALADA (ELEGIR NUESTRO SECTOR)

Como dijimos anteriormente, la escalada en estas tres gargantas es muy variable y hay para satisfacer a todos los gustos, adaptándose a nuestro grupo de escalada y nuestro tiempo disponible. Si hablamos de los monolargos:

  • Todos los grados, aproximación corta: Hay sectores ideales para grupos mixtos (es decir gente que escala en 4 y gente que escala en 7 o más) y de fácil acceso, como por ejemplo “La muse”, “Foetus”, “Des que fas aqui” en el Tarn, o “Laumet” en la Dourbie. Lógicamente por sus características de ser accesibles y completos, suelen ser muy frecuentados.
  • Todos los grados, aproximación media/larga: Para grupos mixtos que prefieren ganar en soledad caminando un poco más, los mejores sectores son “Little brothers” en el Tarn, “Le révérend” en la Jonte, o “Le boffi” en la Dourbie.
  • Sexto grado: Para quienes se mueven con comodidad dentro del sexto grado, “Noir désir”, “Vallon/Trésor du zebre” o “Club house” en el Tarn, o “La vénus de Millau”y “Les couennes a didos” en la Jonte. 
  • Séptimo grado y más: Y para quienes escalan de 7 en adelante, las gargantas del Tarn tienen muchísimo para ofrecer. Destacándose por su belleza todos los sectores del Cirque des baumes y Baumes hautes (en particular el sector “Oasif” en este último).

Dentro de los multilargos también hay vías para todos los niveles. A tener en cuenta que para cualquier multilargo hay que caminar por lo menos 15 minutos.

  • En el Tarn: Las opciones son pocas pero excelentes, como las vías de la Roc Aiguille donde hay dos muy bonitas para quien se inicia en esta práctica (“Iseki” y “Youna”), o la bellísima “Sublime faiblesse” en el sector “Fadarelles”, más bien indicada para quien escala cómodamente en 6.
  • En la Jonte, para niveles iniciales: Para quien escala en 4-5 hay algunas vías hermosas, que ya se han transformado en grandes clásicos. Por ejemplo “Le révérend”, “Pégase”, “Zébulon”, “Le bitard”, o “Le jardin enchanté”.
  • En la Jonte, del sexto grado en adelante: Para quien escala hasta el sexto grado, algunos de las grandes clásicos son “Les femmes et les grimpeurs d’abord”, “Biotone”, “L’arete ouest” o “La diagonale du gogol”. Para quien escala en 7 o más las opciones se multiplican…

MENCIÓN ESPECIAL: LOS ALEJES

La escalada en esta zona, en la Jonte y el Tarn en particular, se hizo fama de tener vías equipadas con alejes, lo cual creemos que es un concepto bastante subjetivo y que depende de la propia percepción y experiencia. Normalmente en los grados de 4 y 5 el equipamiento es abundante, los alejes comienzan a partir del sexto grado, pero sobretodo en tramos de la vía donde el pasaje no es tan difícil. Como regla general las chapas suelen estar más próximas al inicio de la vía, y a medida que subimos se van alejando más, pero casi siempre tenemos una buena toma para poder clipar, y cuando hay que escalar 2 metros o más para ir a la próxima chapa suelen ser tramos accesibles. Esto es válido sobretodo para las vías del Tarn.

En los multilargos de la Jonte si puede ser más común encontrar alejes de 3 metros o más, pero responde al mismo principio, son tramos accesibles de las vías.

Entonces a animarse a fortalecer ese mental y venir a conocer este paraíso de la escalada que no se van a arrepentir 💪

**BONUS-CLIMB** ESCALADA EN BÚLDER Y PSICOBLOC

No nos cansaremos nunca de decir que las posibilidades de escalada en este rincón de Francia son IN-FI-NI-TAS!!! Si te interesan estas variantes de la escalada, el Club OUEST CAUSSE editó una pequeña guía con algunos sectores en las gargantas de la Jonte donde se puede practicar la escalada en bloque y en verano el psicobloc; una excelente idea para refrescarse en los días más calurosos. Se puede comprar en el mismo negocio en el pueblo de Le Rozier donde se consiguen las otras guías.  

ALOJAMIENTO/SERVICIOS

La elección del lugar para alojarse va a depender de donde queramos escalar.

  • La Dourbie: la opción más cómoda es la ciudad de Millau. Hay gran oferta de campings y otro tipo de alojamientos para quien desee más confort, y todos los servicios a proximidad. Desde la zona de campings de Millau estamos a 10 minutos en auto del primer sector en la Dourbie, y las otras gargantas tampoco quedan tan lejos. Para la Jonte son 25 minutos, y para los primeros sectores del Tarn 40.
  • La Jonte: lo ideal es el pueblito de Le Rozier, desde donde estamos a menos de 5 minutos en auto de las primeras vías. Aquí vamos a encontrar muchas opciones de camping, y algunos hoteles o alojamientos particulares. Durante la temporada turística (desde junio hasta mediados de septiembre) hay un pequeño supermercado donde aprovisionarse, y gran oferta de bares y restaurantes. Además desde ahí estamos a 10 minutos a pie del primer sector del Tarn, y 20 minutos en auto de donde empiezan el resto de las vías. 
  • El Tarn: lo más práctico es el pueblito de Les Vignes, con campings, hoteles y un pequeño supermercado. Desde aquí se puede acceder caminando al primer sector, o con pocos minutos de auto estamos en los siguientes.

Para comprar las guías de escalada (si si.. las guías en plural, cada garganta tiene la suya) la opción más cómoda es el negocio de tabaco en el pueblito de Le Rozier, o la oficina de turismo de Millau. El precio es de 22 euros a la fecha de publicación de este artículo (octubre 2024).

OTRAS ACTIVIDADES

Si son de las personas que gustan de realizar actividades diferentes además de la escalada, mientras les guste la naturaleza y el aire libre, este es el lugar perfecto!

La oferta es muy amplia y variada, también adaptado a todos los gustos y bolsillos: vuelos en parapente o aladelta, salto pendular, espeleología, canyoning, via ferrata, slackline, bicicleta todo terreno, caminatas, kayak en los ríos… 

Además de las visitas a ciertos puntos panorámicos que nos dan a entender desde otra perspectiva la maravilla de este paisaje, como el Point Sublime o Roc des Hourtous.

O visitar algunos de los encantadores pueblitos en las gargantas, como Saint Chely du Tarn, La Malène, Sainte Enimie, Quézac (gargantas del Tarn) Meyrueis en la Jonte; Cantobre y Nant en la Dourbie.

 La visita a cualquiera de los Causses es una aventura en sí misma, permitiéndonos con pocos minutos de ruta de acceder a un ambiente completamente diferente, abierto, con vistas que se pierden en el horizonte y  construcciones que parecen venir de otra época.

Y en los meses de verano en varios de los pueblos hay fiestas, animaciones, mercados, y muchas opciones gastronómicas para divertirse un poco después de una intensa jornada de escalada.